De acordo com levantamento realizado pelo Observatório de Segurança Pública de Pelotas, foram registrados 831 roubos no município no período de janeiro a 6 de novembro de 2022. No último mês foram 86 registros, sendo 69 a menos que em 2019, quando foram notificados 155 ocorrências do tipo em outubro.

O roubo é aquele crime mais grave, descrito na lei como subtração mediante grave ameaça ou violência. A pena prevista é de 4 a 10 anos e multa. A lei também prevê aumento de pena para o cometimento de crime sob certas circunstâncias como utilização de arma, auxílio de mais uma pessoa, restrição de liberdade da vítima, entre outras. 

Em número de furtos, segundo os indicadores criminais da Secretaria de Segurança Pública do Estado, Pelotas tem 2.735 registros deste crime este ano. Faltam ainda os números do mês de outubro, que não foram finalizados pela Secretaria de Segurança Pública. A título de observação, durante os 12 meses do ano passado Pelotas registrou 1.231 roubos e 2.734 furtos.

O crime de furto é descrito como subtração sem que haja violência. O Código Penal prevê para o furto pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. A lei prevê aumento de pena para quem cometa o crime durante a noite, e para os casos de furto de pequeno valor, permite diminuição ou até perdão de pena, aplicando-se apenas a pena de multa, é o chamado furto privilegiado.

Os roubos
Irão somar-se aos roubos de novembro, quando os indicadores criminais forem fechados, mais três, registrados ontem na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Pelotas. Em um deles, a vítima foi abordada por dois criminosos, quando desembarcava de um ônibus. A dupla estava em uma bicicleta e um deles apontou uma faca para vítima, puxando a bolsa, momento em que esta reagiu segurando a mesma com força. O ladrão desferiu um golpe com a faca, ferindo o braço esquerdo da vítima, que acabou caindo, sendo alvo de chutes e socos. Ela foi atendida no Pronto Socorro de pelotas, com lesões.

 
Um segundo roubo aconteceu na avenida Ulysses Guimarães, no bairro Dunas. A vítima foi abordada por um homem, que ameaçando-a com uma faca, mandou que entregasse o celular. O criminoso observou que não havia senha de acesso e tentou usar o aplicativo do banco para transferir valores, mas não conseguiu. Acabou roubando o celular, um cartão salário e um cartão de crédito.

Por último, uma mulher estava estacionando seu veículo, na rua Vitor Valpírio, bairro Três Vendas, quando um homem, de arma em punho, se aproximou e mandou que descesse do carro, que entregasse a bolsa e também que retirasse a criança que estava no banco traseiro. O criminoso fugiu com o carro. O celular foi encontrado cerca de duas horas e meia após o crime, jogado próximo a um muro na rua Andrade Neves.